Estou vendo tv agora. A cerimônia do Pan. Está na parte que todos fazem os discursos intermináveis. Mas sabe, algo me chamou atenção. A política, hoje, atrapalha em tudo. Não sei porque colocam o presidente para declarar aberto os jogos. O que o presidente da república tem a ver com isso? Ele é só o presidente do lugar onde os jogos vão se passar. Imaginem se fossem chamar todos que participaram direta ou indiretamente.... ia durar umas 9 horas para acabar! Pensa só: presidente da república, ministro do esporte, governador do Rio, prefeito do Rio, presidente do comitê de organização, presidente do Pan, presidentes......... e por aí vai.
E olha só, estou vendo manchetes dos jornais amanhã: "Lula não faz discurso por vaia de brasileiros". Isso aí. Toda hora que falavam do presidente, vaia nele. E grande. O que fizeram? quando ele estava na frente do microfone com um caderno aberto para falar, um gordinho de bigode que tava falando passou a palavra para outro cara (que já tinha discursado algo ridiculamente nada PanAmericano, mas nacionalista) fazer a abertura e cortaram o presidente.
Duas coisas imensamente erradas. 1ª - presidente num tem que fazer discurso nenhum. Os dois caras que foram foi mais do que suficiente (pior que o esperado, pra falar a verdade). 2ª - o povo é muito burro. O Pan não é, e nunca deveria ter dado esta impressão, algo político. Ao contrário, não deve ser, de modo algum, influenciado por qualquer disputa, questão ou o quer que seja política.
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Mas a parte boa é: que festa bonita! coreografia, música, tema, tocha (vão acender agora), tudo! Muito bem pensado, muito bem organizado. Lindo. Só um probleminha.... bem... na minha opinião pelo menos.... nada PanAmericano também. É puramente propagandista pro mundo. Não quer saber de igualdade de países, direitos iguais, justiças, ou coisas assim. Só brasileiros participam, só brasileiros cantam, só coisas brasileiras, e pior, só os brasileiros recebem privilégios. Eles são os únicos diferentes, os únicos que falam, os únicos que juram os trecos do atleta e tudo mais.
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Também é hoje sexta-feira 13. Dizem que é o dia do azar, dia do terror, dia maldito... sei lá. Eu particularmente nunca me liguei nesse mau agouro supersticioso. Mas tem gente que tem... Fazer o que? serve pelo menos pra ter uma desculpa para assistir filmes de terror.
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Hoje também é um dia muito especial. É o dia Internacional do Rock. Na verdade, o melhor dos dias. Pelo menos hoje tocam rock nas rádios. Pouco, é verdade, mas tocam um pouco mais. Antigamente era mais divertido... em São Paulo a 89 era a rádio rock (hoje é rádio emo...) e fazia um monte de promoções com um monte de artistas famosos e bandas de rock e tinha até uns shows. Hoje... na MTV tão tocando Tecno, na rádio Difusora tá passando comercial e uns rocks comerciais, sabe aquilo que vende mas é rock (Red Hot Chilli Peppers), nas ruas um grande vazio....
E olha só!!! Acabei de ver na MTV o Linari!!!! cara ele tava na rua e o povo do jornal da MTV tava fazendo uma entrevista perguntando se o rock morreu, e ele apareceu!!! Dizendo: "Não! Claro que não! O rock nunca vai morrer!!" (praqueles que num conhecem o cara, depois eu posto alguma coisinha sobre ele e sua banda). Dahora! Alegrou meu dia!! Pelo menos agora eu sei que alguém com propriedade defendeu algo queridamente estimável!!
Só pra lembrar: o prédio cheio de luzes é a galeria do rock em São Paulo. Eu fui visitar quando tava em sampa, com a Arouca, o irmão dela e os amigos do irmão. Tava lastimável. Descuidado, toscão, poucas lojas, tudo caro... Sabe, o lugar ser caindo aos pedaços não é problema, o foda é ser caro pra cacete. Você encontra de tudo lá. Tem mesmo, coisas internacionais, nacionais, boas, ruins, raras, comuns, underground brasileiro e internacional (raríssimos de encontrar, e underground de verdade).
Putz... fiquei triste de novo... passou outra entrevista com os mesmos caras... num era ele... um cara bicha que gosta de Aerosmith... mas pelo menos ele disse uma verdade. Fica quite então.
Melhor parar de escrever agora, senão vou ficar vendo coisas e querendo escrever mais, e não paro nunca.
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